domingo, 29 de novembro de 2009

Dança do Ventre para Senhoras: exercício de auto-estima em alta

A dança do ventre é uma boa opção de exercício físico para mulheres que começam a entrar em conflito por não se acharem mais femininas ou sensuais. "Voltar no tempo seria um sonho para a maioria das mulheres. Quem um dia ainda não mencionou alguma vez a frase: 'Ah, se o tempo voltasse...'? Mas por que não fazer diferente? Ao invés de se lamentar pelo tempo "perdido", o ideal é correr atrás do que se deseja", sugere a professora e bailarina Débora Sabongi, da casa de chá Khan el Khalili, Débora Sabongi.Segundo ela, uma aula de dança do ventre queima entre 300 e 400 calorias, promove emagrecimento, além de tonificar e enrijecer a musculatura do abdômen, pernas, braços, costas e glúteos e aumenta a circulação sanguínea. "O condicionamento físico também pode ser recuperado, já que a dança trabalha as articulações e desenvolve a corrdenação motora, melhorando o eixo de equilíbrio e proporcionando uma redução postural", complementa.Mas Débora destaca que a prática vai além. Segundo ela, não se aprende passos, mas movimenta a mente. "Ao se olhar no espelho, fazendo movimentos sensuais, o que exige certa entrega, aos poucos, a mulher descobre que é feminina e encantadora, apesar da idade. Descobre que encanta de uma outra forma e que a idade é um espiral que vai crescendo, mudando de fase, tornando-se cada vez melhor", defende a professora de dança.EM PAZ COM O PRÓPRIO CORPO > A professora Débora Sabongi critica o fato de muitas mulheres quererem ter, aos 50, corpo de 20 ou 30 anos. "Tenho 34 anos e não vou voltar ao meu corpo dos 20 anos. Se quiser isso, fico amarga. envelhecer faz parte. É um processo que não para. Agente está vivo. Só para quem morre", avalia ela, que diz que é possivel preservar a característica da juventude que acompanha cada idade.Iara Feijó, 56 anos, começou a praticar dança do ventre este ano. "Isso me dá muito prazer", resume. "Tive criação bastante rígida, com um processo difícil em relação ao corpo. Aprendi a me olhar com prazer. Tenho excesso de peso, sou gordinha. A dança me permite encontrar em mim sensualidade que não consigo ver em situação normal. É um desafio. Mas é o desafio que mantém a gente vivo", descreve, entusiasmada. A prática mexeu também com sua vida sexual. "Sem dúvida, senti os reflexos. Mexe com a sensualidade e, por tabela, com a sexualidade". A dança, para mim, como espectadora, funciona assim: 'Olha, você pode fazer parte desse grupo. Independe de ser modelo de passarela ou a mais cobiçada. É uma coisa de despertar a essência. Não depende de aparência. É da postura", crê.
Fonte: O Dia/Maturidade Moderna

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